Vendedor é indiciado pela polícia após dizer na internet que vendeu castanha-do-Pará por R$ 200 para turistas em Belém
18/09/2025
(Foto: Reprodução) Homem é indiciado por publicidade enganosa contra turistas em Belém
Polícia Civil/Reprodução
Um vendedor ambulante foi indiciado pela Polícia Civil por publicidade enganosa após divulgar em redes sociais que vendeu o quilo de castanha-do Pará por R$ 200 para turistas próximo à Estação das Docas, um dos pontos turísticos mais conhecidos em Belém.
Ele foi levado à delegacia por suspeita prejudicar "a imagem do Estado como destino turístico confiável e ético", informou a Polícia Civil.
A ação ocorreu na quarta-feira (17) após um vídeo circular em redes sociais com o vendedor afirmando que vendeu o produto paraense por R$ 200. A identidade dele não foi relevada pela polícia.
"Em depoimento, confessou que o conteúdo era falso e foi criado apenas para gerar engajamento nas redes sociais, e que o quilo da castanha havia sido vendido por R$ 65", informou a Polícia Civil.
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'Dia de Feira': Castanha-do-Pará tem alta no preço e está custando de R$ 170 a R$ 250
Apesar de o vendedor dizer à polícia que vendeu por R$ 65, consumidores paraenses perceberamaumento de preços nas últimas semanas nas feiras de Belém, com o quilo variando de R$ 150 chegar até R$ 250.
"A questão climpática afetou o preço, não choveu o suficiente para produzir este ano, por isso está este valor, e a dificuldade de encontrar também, justificou uma feitante no fim de agosto sobre o valor durate entrevista à TV Liberal (veja n vídeo acima).
'Vídeo simulava transação inexistente'
Segundo a Delegacia de Proteção ao Turista (DPTur), que investigou o caso junto da Delegacia Especializada do Consumidor (DECON), "o vídeo simulava uma transação inexistente para obter vantagem indevida por meio do engajamento virtual, causando prejuízo à confiança dos consumidores e à imagem turística do Pará".
Ele foi indiciado após confessar a propaganda enganosa. A Polícia não detalhou se ele chegou a ser detido. Ainda de acordo com a Delegacia, uma cartilha deve ser elaborada e palestras feitas para orientar os vendedores.
"A operação reforça a importância da atuação especializada e integrada na proteção dos direitos dos turistas e consumidores, especialmente com Belém se preparando para receber eventos internacionais de grande porte, como a COP 30", informou a Polícia.
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