Tamanduá-mirim é resgatado por militares da 1ª Cipamb no Juá e devolvido à natureza
17/09/2025
(Foto: Reprodução) Tamanduá-mirim é resgatado por militares da companhia de policiamento ambiental
Um tamanduá-mirim foi resgatado no início da tarde desta quarta-feira (17) em uma propriedade particular no Juá, em Santarém, oeste do Pará, por uma equipe da 1ª Companhia de Policiamento Ambiental (1ª Cipamb).
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A Companhia foi acionada por uma mulher que relatou sobre a presença do tamanduá no seu quintal e solicitou a captura do animal que ela tinha avistado em um açaizeiro.
"Essa é a atitude correta, solicitar o resgate do animal pela polícia ambiental para evitar que por falta de informação as pessoas o machuquem", destacou 3° Sargento Israel Castro.
Sob o comando do 3° Sargento Israel Castro, a viatura foi até o local indicado e os policiais constataram que o animal era um tamanduá-mirim macho, que estava encurralado no açaizeiro temendo o ataque de um cão que se encontrava no local.
Os militares realizaram a captura e após verificação do estado físico do animal que estava em plenas condições, o tamanduá-mirim foi solto em seu habitat natural.
Tamaduá-mirim foi transportado pelos militares em uma gaiola para soltura em habitat natural
CIPAMB / Divulgação
Curiosidades sobre o tamamduá-mirim
Considerado um mamífero solitário, o tamanduá-mirim consegue se adaptar facilmente a vários habitats. Por isso, é possível avistá-lo na floresta amazônica, em manguezais e até andando pelo Cerrado em busca de alimentos como formiga, cupim, abelhas e mel. Possui hábitos escansoriais, ou seja, vive tanto em árvores quanto no chão e costuma descansar dentro de troncos ocos de árvores, tocas de tatus ou outras cavidades naturais.
Quando a espécie se sente ameaçada, ela se equilibra nas patas traseiras e na cauda para parecer maior e mais ameaçadora. São pacíficos, mas um tamanduá-mirim ameaçado não hesita em se defender, seja com suas garras, seja emitindo um cheiro bem forte para afugentar um possível inimigo.
Com uma língua comprida e pegajosa, os tamanduás-mirins capturam facilmente os insetos que compõem a sua dieta, sendo essenciais para o controle de insetos. Já as garras afiadas fazem dos tamanduá-mirins exímios escaladores de árvores e com elas, o animal quebra facilmente a estrutura dos cupinzeiros.
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