Homem é preso por fingir o próprio sequestro para extorquir R$ 35 mil da esposa na Grande Belém
13/10/2025
(Foto: Reprodução) Polícia Civil do Pará prende suspeito por forjar o próprio sequestro para extorquir dinheiro de esposa
PCPA
Um homem foi preso em flagrante, suspeito de extorquir a própria esposa, em Marituba, na Região Metropolitana de Belém. O caso ocorreu na sexta-feira (10) e foi divulgado nesta segunda-feira (13) pela Polícia Civil.
Segundo as investigações, o suspeito que é motorista de aplicativo, simulou o próprio sequestro para tentar obter dinheiro da mulher. A esposa começou a receber mensagens do número do próprio marido, nas quais ele, se passando pelos “sequestradores”, exigia o pagamento de R$ 35 mil para que fosse libertado.
De acordo com a Polícia Civil, as mensagens começaram na quinta-feira (9) e, com o passar das horas, as ameaças se intensificaram. Na manhã de sexta, a mulher procurou a Seccional Urbana de Mosqueiro para registrar ocorrência. A partir disto, o caso foi encaminhado à Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA), que iniciou as investigações.
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“No decorrer das investigações, as equipes da DRRBA identificaram inconsistências nas informações repassadas, constatando que o homem não havia sido sequestrado e encontrava-se na Região Metropolitana de Belém, exercendo normalmente a atividade de motorista de aplicativo”, explicou o delegado Augusto Potiguar, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
Os investigadores descobriram que o próprio suspeito enviava as mensagens, simulando o crime de sequestro para extorquir a companheira. Ele foi localizado e preso em flagrante na BR-316, em Marituba, enquanto ainda trocava mensagens com a vítima.
O homem foi levado à sede da DRRBA, onde foi autuado por extorsão e violência psicológica e patrimonial, conforme a Lei Maria da Penha. Ele permanece à disposição da Justiça.
A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). O caso teve início após uma denúncia recebida pela unidade, que apontava o homem como vítima de um suposto sequestro.
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