Em Belém, vigilante terceirizado da Sesma é preso suspeito de vender armas pela internet
Polícia prende homem que comercializava armas na internet e se passava por policial
Um vigilante terceirizado que prestava serviço para a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) foi preso em flagrante nesta quarta-feira (22), suspeito de comercializar armas de fogo ilegalmente por meio de um aplicativo de mensagens. A prisão ocorreu após uma ação conjunta da Polícia Civil do Pará, que também encontrou na casa do investigado diversos itens suspeitos, como documentos falsificados, carimbos médicos e munições. A Justiça converteu a prisão em preventiva.
O suspeito foi identificado como João Paulo de Sousa Formigosa. Segundo a Polícia Civil, ele foi localizado em um imóvel no bairro do Guamá, em Belém, após investigações que começaram a partir de denúncias anônimas sobre a venda irregular de armamentos.
Durante as buscas no imóvel, os agentes apreenderam armas de fogo, munições, joias, celulares, máquinas de cartão de crédito, receituários médicos em branco, carimbos com nomes e registros de profissionais da área da saúde, além de carteiras funcionais falsificadas da Polícia Militar com o nome de Formigosa.
“Nos passamos por compradores para conseguir identificar o local de distribuição. Lá, encontramos grande quantidade de material que indica outros possíveis crimes, como lavagem de dinheiro e falsidade ideológica”, explicou Arthur do Rosário, diretor da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).
A ação foi realizada por equipes da Delegacia de Irituia, da Superintendência Regional do Salgado, e por agentes da própria DRFR.
João Paulo foi autuado pelos crimes de posse irregular de arma de fogo, falsidade ideológica, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. Todo o material apreendido será encaminhado para perícia.
Secretaria se posiciona
Em nota, a Secretaria de Saúde de Belém (Sesma) informou que João Paulo de Sousa Formigosa é funcionário terceirizado e vinculado à empresa responsável pelo serviço de vigilância patrimonial dos prédios da saúde municipal. A Sesma disse ainda que aguarda a conclusão das investigações conduzidas pela Polícia Civil.
A defesa do investigado não respondeu aos contatos da reportagem até a última atualização desta matéria.
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